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“Querem expulsar Deus da arena pública”, afirma juiz cotado para o STF

O juiz federal William Douglas, da 4ª Vara Federal de Niterói, Rio de Janeiro, participou nesta quarta-feira (30) de um culto da Frente Parlamentar Evangélica (FPE), na Câmara dos Deputados.
Na ocasião, William Douglas falou sobre Estado laico e a atuação histórica de teístas no cenário político, lembrando de nomes como Daniel, cuja história está relatada no Antigo Testamento, Martin Luther King Jr., entre outros.
“O Estado laico é aquele que não tem uma religião oficial ou o ateísmo oficial. Laico significa que todas as religiões, e o ateísmo, são respeitadas e bem recebidas. E o estado vai lidar com eles”, disse o juiz.
William também lembrou que o Brasil não é um Estado confessional, que possui uma religião predileta ou que optou por ser ateu, mas defendeu que existe espaço para todas as religiões e para o ateísmo.
Ele também explicou que o Brasil não é um estado laicista, que é aquele que busca excluir Deus do debate público, que foi adotado durante a revolução francesa, segundo explicou o juiz.
“Nós não somos um estado laicista, as palavras são muito parecidas Laicista é aquele Estado que, seguindo o secularismo francês, oriundo da revolução francesa, eles falam: ‘não queremos Deus no espaço público'”, explicou.
“Eles querem expulsar Deus da arena pública”, continuou.
Um dos nomes cotados para uma possível indicação ao Supremo Tribunal Federal (STF), o magistrado apontou a diferença entre Estado laico e Estado laicista, lembrando que todos tem direito a ter uma religião ou não.
Durante palestra, o juiz lembrou o caso do ex-diretor-geral do Arquivo Nacional, José Ricardo Marques, investigado pelo Ministério Público (MP) por promover cultos dentro de repartição pública no horário do almoço.

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